
Koans Discordianos
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Um antigo bode chinês foi mais sábio que qualquer pedaço de arroz. Dizendo sozinho que uma nuvem é mais do que uma simples condensação de vapor, foi iluminado após ser atingido pela chuva...
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NA XÍCARA OU NO COPO?
Um sábio discordiano foi visitar um monge zen nos Alpes da China. Chegando em sua humilde casa, o monge lhe ofereceu um chá perguntando: “Você prefere o chá numa xícara ou em um copo?” O discordiano então responde: “Tanto faz. Ambos possuem o mesmo volume”
DN
O Mais curto debate teológico da história
Ho Chi Zen: "Como é Deus?"
Tom: "Alguém. Eu não me importo."
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Zenarchy
Nas consequências pensamos amanhã
Por mais provável que seja, aquilo que não é, será ainda mais sensato do que qualquer coisa inadvertida.
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Salvação ainda que você tenha que morrer por isso
A PARÁBOLA DO CHÁ AMARGO
pelo
Rev. Dr. Hipocrates Magoun,P.P.
Pastor POEE, Cabala de Okinawa.
Principia Discordia
Quando hypoc terminou de meditar com São Gulik, ele foi para a cozinha onde ele se ocupou em preparar o banquete quando em seu empenho ele achou um pouco de chá velho em uma panela deixada de lado da noite anterior, quando em sua fraqueza se esqueceu da sua fabricação e tinha deixado descansando durante 24 horas. Estava escuro e era a intenção de Hypoc usar este chá velho diluindo-o com água. E novamente na fraqueza dele, escolheu (fazer isso) sem consideração adicional e mergulhou no trabalho físico das preparações. Foi então quando ele profundamente submergiu no prazer daquela viagem, ele subitamente ouviu uma voz clara e alta na declaração "é chá amargo que o envolve assim". Hypoc ouviu a voz, mas a luta dentro dele se intensificou, e o padrão, previamente estabelecido com o trabalho físico e as mensagens musculares coordenadas e unificadas ou talvez codificadas, continuou exercendo a sua influência e Hypoc (resistiu /sucumbiu) à pressão e ele negou a voz.
E novamente ele mergulhou na orgia física e completou a tarefa, e Bang! Como a voz tinha predito, o chá estava amargo.
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ILUMINAÇÃO SHIMONIANA
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Estava eu a refletir hoje, sobre como alcançar a iluminação, a qual descobri, não podia alcançar sozinho, necessitava de ajuda. Sendo que ainda não me aprofundei nos conhecimentos Shimonianos, então não tenho certeza, mas creio que descobri um dos mais poderosos instrumentos ritualísticos Shimonianos, a CADEIRA. Sim, após longo período de reflexão, descobri que a melhor maneira para alcançar a iluminação, era utilizando esse grandioso instrumento ritualístico, encontrado em qualquer lugar, a “cadeira”. Lá fui eu, peguei-a, centralizei-a o melhor que pude da iluminação e pude então alcançá-la.
De que importa um punhado de letras?
Desculpem-me MARes e Montanhas se revelo aqui um conhecimento velado de vossa filoshofia, mas não pude me conter ao se revelar para mim tão profundo conhecim…
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Tudo o que não se encaixa em nossa forma limitada e condicionada de perceber a vida é rotulado como errado. Os koans servem para quebrar todos estes conceitos, com estes processos.
Jardim dos Mestres
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UMA HISTÓRIA ZEN
Por Camden Benares, Conde de Cinco.
Chefão,Cabala de Campo Meeker
Principia Discordia
Um sério jovem pensava que os conflitos do meio do século 20 estavam confusos. Ele buscou a muitas pessoas procurando um modo de resolver as Discórdias de seu próprio ser que o aturdiam, mas permaneceu aturdido. Numa noite em uma cafeteira, um auto-ordenado Mestre Zen lhe disse: ”Vá para a mansão caindo aos pedaços que encontrará no endereço que eu
escrevi para você. Não fale com aqueles que lá vivem; você deve permanecer em silêncio até que a lua nasça no dia seguinte:
“Vá para a grande sala á direita do corredor principal, sente-se na posição de lótus no topo dos escombros do canto nordeste, olhe para o canto, e medite”. Ele fez como o Mestre Zen instruir-lhe-á. Sua meditação era frequentemente interrompida por preocupações. Ele preocupava-se se iria ou não cair os encanamentos do segundo andar para se juntar aos escombros e
canos nos quais ele estava sentado. Ele preocupava-se se saberia quando a lua nasceria na próxima noite. Ele procurou-se sobre o que diziam as pessoas que ali passavam sobre ele. Sua preocupação e meditação foram perturbadas quando, como se testasse sua fé, excrementos do segundo andar caíram sobre ele. Nesse instante duas pessoas ali passavam. O primeiro perguntou quem era aquele homem ali sentado. Ao que o segundo respondeu: ”Alguns dizem que ele é um homem santo. Outros dizem que ele é um bosta”.
Ouvindo isso, o homem foi iluminado.
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NADA EXISTE
Um jovem estudante Zen Discordiano, visitou um mestre após outro. Então foi até Timóteo Pinto de Sírius. Desejando mostrar o quanto já sabia, o estudante disse, vaidoso:
“A mente, o Mindfuck e o Fnord além de tudo, não existem. A verdadeira natureza dos fenômenos é vazia. Não há realização, nenhuma desilusão, nenhum sábio, nenhuma mediocridade. Não há o Dar e tampouco nada a receber!”
Timóteo Pinto, que estava fumando pacientemente, nada disse. Subitamente ele acertou o jovem na cabeça com seu longo cachimbo de bambu. Isto fez o jovem ficar muito irritado, gritando xingamentos.
“Se nada existe,” perguntou, calmo, Timóteo Pinto, “de onde veio toda esta sua raiva?”
Adaptado e contextualizado de um conto Zen por DN
UMA XÍCARA DE CHÁ ZENDISCORDIANA
NÃO CHORE PELO LEITE DERRAMADO. AJOELHE-SE E BEBA COM A LÍNGUA!
Um belo dia de primavera um jovem orgulhoso, petulante e teimoso foi visitar um discordiano em seus aposentos para aprender sobre discordianismo. Depois de subir os 23 degraus, foi recebido pelo discordiano. O jovem sentou e aguardou o chá ser servido. O discordiano encheu completamente a xícara e continuou, fazendo o chá transbordar pela borda da xícara. O jovem incrédulo vendo aquilo não se conteve mais e disse:
– Não cabe mais chá! A xícara já está cheia.
O discordiano disse:
– Como esta xícara, você está cheio de suas opiniões. Como posso eu lhe mostrar os peitos da Deusa sem você antes esvaziar sua xícara?
Neste instante o chá acabou e os dois ficaram sem o que beber.
